A empresa foi considerada culpada por ter mentido durante a pandemia, ao dizer que sua mascara Razer Zephyr, possuia certificação N-95.
A Razer anunciou a máscara 2021. A Zephyr garantia que protegeria seus usuários de doenças como COVID-19 enquanto dava a eles um aspecto futurista meio cyberpunk. No entanto, o fato de que o produto não trazia a proteção divulgada, o que chamou a atenção da FTC (órgão americano responsável por fiscalizar segurança de dados corporativos). A FTC multou a fabricante em US$ 1 milhão (R$ 5,2 milhões na cotação atual).
Na época, os primeiros testes e reviews da mascara provaram que a mesma não era resistente como anunciada, o que fez a Razer voltou atrás e parar de promover esse como um dos pontos de vantagem do produto.
Segundo a FTC, a mudança de argumentos na venda da Zephyr foi insuficiente, os danos provocados pela propaganda enganosa já haviam sido causados. A empresa divulgou no último dia 19, que a máscara nunca foi testada pela FDA ou pelos órgãos de saúde federais competentes. Portanto, a Razer não poderia ter feito a divulgação da máscara como possuindo certificação N-95.
Apesar do valor parecer pequeno para uma empresa desde porte, a verdade é que a multa poderia ter sido menor. Ela atingiu este valor pois a FDA julgou como agravante o fato da publicidade e lançamento da Zephyr ter se dado em meio a pandemia.
Para finalizar, a Razer está proibida de vender e promover qualquer produto que prometa proteger pessoas da COVID-19 ou anunciar seus efeitos sem antes conseguir passar pelos processos da FDA norte-americana. A empresa não vende nem anuncia mais a Zephyr. Ela também retirou qualquer referência a mascara em seu site oficial. A única forma de conseguir a mascara é através de unidades que ainda estão a venda em sites como o eBay.